A amizade, à semalhança de uma planta, nasce de uma semente, desensolve-se, cresce e acaba por dar flor e frutos.
Contudo, para que isto aconteça é necessário que a planta disponha de alguns elementos vitais à sua sobrevivência. Como sejam, água, luz, nutrientes e ajuda (ou não) de outros elementos da natureza para se reproduzir.
Quando conheçemos alguém existe a possibilidade de que esse alguém se torne nosso amigo. Tudo dependerá das impressões mútuas e da possibilidade dos nossos caminhos se voltarem a cruzar. Quando se cruzam, pode iniciar-se uma amizade ou um afastamento que deixe lugar apenas para um conhecimento restrito e distanciado entre ambas as partes.
Tal como as plantas, para que uma amizade se desenvolva salutarmente é necessário que existam o mínimo de condições, como o respeito, a confiança e alguns interesses comuns. Devem existir numa medida adquirida como "certa", na medida em que não se firam susceptibilidades e não se abuse ou invada demasiado o espaço do outro não se quebrando ou perdendo a confiança.
As plantas que recebem ou dispõe de pouca água secam e morrem.
As plantas que recebem ou dispõe de pouca luz perdem vitalidade, murcham e morrem.
As plantas que recebem ou dispõe de água em demasia saturam e morrem.
As plantas que recebem ou dispõe de luz em demasia secam e morrem.
Tudo tem peso e medida.
Devemos cuidar das nossas amizades como se da mais cara e rara das Orquídeas se tratasse, com amor, carinho, preocupação mas sem excesso de zêlo ou fanatismo.
Não é necessário estar de corpo presente todos os dias, mas é muito bom quando sabemos que mesmo não estando de corpo presente os nossos amigos estão lá para nós. É igualmente muito bom quando eles sabem que estamos lá para eles.
A amizade deve ser incondicional e tolerante (q.b.).
Os amigos são para preservar, não para desprezar ou desperdiçar.
A amizade sincera é demasiado preciosa para ser menosprezada.
E, reforçando a ideia, recorde-se um post de há uns mesitos:
Dedico este post a todos os amigos de verdade.
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