Orquídeas Garden

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Não sabia como descrever o que pretendia com este blog. Contudo, com a simplicidade das suas palavras, alguém o conseguiu: «Ninguém é obrigado a partilhar sentimentos... pensamentos, emoções... chamar a atenção para a vida, para o que é importante ou não... nem tem de nos orientar, ou tentar mostrar-nos outras perspectivas da vida... Mas há quem fale de si e dos seus sentimentos... e das suas perspectivas da vida... Então aproveite quem quiser...»(O Último Padrinho)

Quando vais embora?


Apesar do tempo que já se passou desde a última vez que te vi, continuo a sentir-te perto.
Ultimamente, não compreendo porquê, sinto-te tão presente como no dia em que me roubas-te o nosso primeiro beijo. Sinto-te perto todos os dias. Tenho saudades, cada vez mais saudades do tempo que passei contigo. Sinto falta da tranquilidade, da segurança, da paz de espirito, da falta de certezas que tornavam cada momento ainda mais único e mágico; a falta de certezas que me dizia para não me agarrar a ti ou aos sentimentos que tinha por ti, pois tudo seria efémero.
Todos os dias da minha vida em que estives-te presente, tornas-te-os memoráveis. Foram dias incertos, únicos, talvez até utópicos, mas muito, muito felizes. Agradeço-te por isso.
Tenho hoje a compreensão do que significas para mim. No entanto, ficas-te preso no meu passado. Talvez seja esse o melhor lugar para ti, na minha vida.
O que aprendi contigo tem feito de mim uma pessoa melhor. Quando conhecemos as sensações e os sentimentos que me deste a conhecer, por seres simplesmente tu, é difícil voltar a olhar a vida com os olhos de antes. Ninguém anda para trás e por isso as marcas que deixas-te continuam em mim. Saõ elas que me guiam na minha caminhada. Foi o que aprendi e aprendo com elas que me modifica por dentro, obrigando-me a seguir em frente, aumentando a compreensão das coisas e consequentemente de mim mesma. Uma vez mais, agradeço-te por isso.
Nunca percebi como entras-te na minha vida. Fui eu que te deixei entrar? Ou simplesmente arrombas-te a porta, entras-te e fechas-te-a com um cadeado do qual jogas-te a chave fora? Também nunca percebi como sais-te da minha vida. Sais-te mesmo? Nunca percebi porquê, ou talvez tenha percebido, só não o quis aceitar.
Em suma, entras-te da noite para o dia na minha vida e sais-te da mesma maneira e com a mesma velocidade. Na passagem que fizes-te pela minha vida, no momento em que os nossos caminhos se cruzaram deixas-te vestígios e marcas irreparavéis que fazem de mim uma pessoa melhor e mais feliz, por isso, gostava que os nossos caminhos se voltassem a cruzar e seguissem juntos, para poder voltar a sentir a tamanha felicidade que um dia senti a teu lado.

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