Orquídeas Garden

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Não sabia como descrever o que pretendia com este blog. Contudo, com a simplicidade das suas palavras, alguém o conseguiu: «Ninguém é obrigado a partilhar sentimentos... pensamentos, emoções... chamar a atenção para a vida, para o que é importante ou não... nem tem de nos orientar, ou tentar mostrar-nos outras perspectivas da vida... Mas há quem fale de si e dos seus sentimentos... e das suas perspectivas da vida... Então aproveite quem quiser...»(O Último Padrinho)

Desabafo...




Que fazer quando por algum motivo a tristeza nos invade o coração?
Que fazer quando a vontade que temos é de chorar e as lágrimas se retêm... deixando-nos apenas um nó "seco" na garganta e uma dor desiludida no coração.
Criam-se expectativas, ilusões, sonhos que nunca vão passar daquilo que são na realidade, que nunca irão perder o seu sentido; pois, nalgum momento perdido no tempo, possuíram sentido e fizeram parte de uma realidade imediata que foi vivida e sentida por alguém - Eu.
Quando nos habituamos a viver principalmente para nós (ainda que seja uma atitude algo egoísta, é bastante necessária quando estamos por nossa conta e risco), é difícil permitir a entrada de alguém naquele espaço quase intocável que temos como nosso - o coração. No entanto, não somos senhores de todas as ciências nem de todos os saberes e assim sendo há sempre alguém que consegue destronar o nosso reinado do "me, my self and I" e tomar lugar no nosso coração, ainda que tenhamos travado uma luta hercúlea com o dito cujo do órgão para impedir que novos e fortes sentimentos se instalassem. Perdendo uma batalha após a outra acaba-se por perder a guerra e aquele lugar que antes era só nosso... agora é partilhado com outro alguém com toda a alegria do mundo, sem preocupações, sem medos e até mesmo com a disposição de abdicarmos dos despojos de guerra que nos couberam e entregar a totalidade do coração, do ser... da alma.
É assustador.
É um caminho sem volta. As marcas já são demasiado profundas para voltar atrás incolume.
Mais um caminho a percorrer nas teias do destino.
O que assusta não é o caminho que possa ter ou não que percorrer. O que assusta é saber que as probabilidades de sofrer e de ficar com o coração em cacos aumentam exponencialmente junto com este sentimento que tenho em mim e que aumenta de dia para dia, sem qualquer controlo ou descontrolo. É tão forte que tem dificuldade em quebrar-se e no entanto, continua a fortalecer-se. É tão grande que já não se esconde nem tem esconderijo e no entanto, continua a crescer. É tão sentido que já se desilude, já se magoa, já sofre...

1 comments:

Anónimo disse...

olá.
espero que a pessoa alvo dessa paixão (leia-se AMOR), seja digna de sentimento tão puro e sincero.
conhecendo-te como te conheço, sei que estás disposta a dar tudo sem nada pedir em troca. sei ainda que apesar da grandiosidade do que sentes vais apenas esperar e receber o que a pessoa tem para te dar; sei que nada vais pedir, nada vais reclamar, nada vais exigir.
por fim, sei que vais lutar com as armas que tens enquanto te restarem forças e esperança.
espero que não te magoes ou que não te magoem uma vez mais (principalmente que não te magoem), não mereçes que isso aconteça.
espero que este amor seja um doce que a vida tem para te dar.

beijos e boa sorte!