Durante todo o percurso da nossa vida temos tempo de sobra para errar, para sofrer as consequências dos nossos erros e para sofrermos com os erros dos outros ou até sermos vitímas dos mesmos.
Não há ninguém que não tenha cometido erros e que não os vá cometer no futuro.
Contudo, somos seres racionais. Temos a capacidade nata de aprender com o que nos rodeia, afinal de contas foi assim que evoluímos. Assim sendo, temos a capacidade de aprender com os erros. Crescemos emocionalmente de cada vez que aprendemos com as consequências dos nossos erros.
Errar é fácil. Para errar basta estar vivo.
Difícil é termos a capacidade de reconhecer os erros que cometemos, não só para nós como para com quem nos rodeia, assumindo todas as consequências dos nossos actos e ainda ter a capacidade de retirar daí uma lição de vida para não voltar a sofrer ou a magoar com o mesmo erro.
Considerando que existem várias lições a retirar de uma mesma situação e considerando que umas serão melhores e outras piores, considerando ainda que existem várias formas de analizar as situações e que essas formas variam de pessoa para pessoa, tornasse necessário ter noção da melhor lição a retirar da situação. Muitas vezes deixamo-nos influenciar por sentimentos menos bons que levam a que a lição que retiramos não seja a melhor. Esta situação muitas vezes conduz a novos erros.
Quanto maior é o sofrimento que uma situação nos causa, mais díficil nos é olhar para ela e retirar uma lição que seja a não ser a de não querer voltar a sofrer daquela maneira. A partir daí afastamo-nos (ou pelo menos tentamos) de todas as situações semelhantes com medo de passar pelo mesmo sofrimento. Por vezes, esquecemo-nos de que esta atitude pode ser demasiado egoísta, uma vez que, podemos estar a magoar alguém ao reagir assim. Alguém que nada teve ou tem a ver com os erros cometidos ou sofridos e que por isso não devia sofrer o que quer que fosse devido a consequências desses mesmo erros.
Devemos lembrar-nos que cada pessoa é única e cada situação é única, logo, não devemos comparar situações passadas com situações presentes; porque isso não nos deixa prosseguir o nosso caminho, antes pelo contrário, deixa-nos presos no passado.
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