Falámos de mim...
Falámos de ti...
Nunca falámos de nós.
Porquê?
O nós nunca existiu?
Sim, existiu.
Na verdade, existe.
Existe num passado, não muito distante...
Existe num presente, nas minhas saudades...
Existirá num futuro, nas minhas lembranças.
E em ti?
Alguma vez existiu em ti?
Sim, também existiu...
Existiu num passado próximo.
No presente...
Só tu o poderás sentir.
Só tu o poderás dizer...
Adoro-te.
Que saudades que eu tenho...
De quando permitias que os meus olhos navegassem nos teus,
De quando os teus olhos me transmitiam carinho,
De quando os teus olhos me mimavam
Com beijos ternos, suaves, meigos...
Adoro-te.
Sempre respeitei o teu tempo. Sempre o entendi.
Agora não o compreendo.
Talvez por já não permitires que eu faça parte dele.
Apaixonei-me... Aconteceu... Acho até que era inevitável.
Aconteceu comigo... contigo, não sei. Aconteceu?
Existe, agora, uma distância abismal entre nós. Essa distância foi criada por ti, no dia em que te falei da minha paixão.
Para que te serve esta distância? Para não me magoares? Para seres frontal? Para que eu esqueça a paixão que sinto por ti?
Pois bem, esta distância não me magoa, nem faz com que o que sinto por ti diminua.
Pois bem, esta distância não me magoa, nem faz com que o que sinto por ti diminua.
Contribui apenas para as saudades que sinto de ti, que sinto de nós.
Não entendo o porquê desta distância. Possivelmente, não será para eu entender. Acredito que ambos temos maturidade suficiente para lidar com a situação.
Não é por estar apaixonada por ti que te vou sofucar. Respeito-te.
Se esta distância se deve à minha paixão... Deixa-me que te diga que não é necessária. Eu sei respeitar o teu espaço, a tua vontade, o teu querer e os teus sentimentos.
Tenho saudades tuas e pena de não ter dito tudo isto enquanto navegava na doçura dos teus olhos...
1 comments:
Apenas uma palavra: Fantástico!
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