Orquídeas Garden

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Não sabia como descrever o que pretendia com este blog. Contudo, com a simplicidade das suas palavras, alguém o conseguiu: «Ninguém é obrigado a partilhar sentimentos... pensamentos, emoções... chamar a atenção para a vida, para o que é importante ou não... nem tem de nos orientar, ou tentar mostrar-nos outras perspectivas da vida... Mas há quem fale de si e dos seus sentimentos... e das suas perspectivas da vida... Então aproveite quem quiser...»(O Último Padrinho)

Máscara de Sorrisos


Quantas vezes na vida mostramos um sorriso para disfarçar, quando na verdade o que sentimos é vontade de chorar?
Quantas serão as pessoas que vivem em permanente angústia... nostalgia... tristeza... em permanente solidão apesar de estarem rodeadas de outras pessoas com quem mantêm laços de amizade ou de família?
Como será viver com a permanente certeza de que se está sozinho ainda que se esteja no meio de uma multidão exultante? Vivendo apenas para os outros e esqueçendo-se que existe um "Eu".

Num destes dias deparei-me com uma situação que me fez reflectir sobre estas questões.
Deparei-me com alguém que a meio de uma conversa trivial me disse:
- "Posso sorrir, posso ter um sorriso bonito. Mas, esse sorriso não é quem eu sou. Eu estou sempre tão triste. Sinto-me tão triste por dentro. É uma tristeza sem fim que o meu sorriso, que dizes ser bonito, esconde."
Fiquei inpávida, mas muito pouco serena. Tal declaração mecheu comigo.
Quis falar com a pessoa, saber o porquê de tanta tristeza, ajudá-la. O lugar não era apropriado e a conversa não aconteceu.
Já não é a primeira vez que esta pessoa me lança uma espécie de "S.O.S."; mas, a conversa nunca aconteceu.
Depois de refletir sobre o porquê da tristeza dessa pessoa cheguei á conclusão que sei o porquê.
Tudo se resume a um divórcio. Um divórcio que lhe acabou com os sonhos, com a esperança e com a vontade de viver. Um divórcio provocado por ciúmes por parte do marido. Um marido que tinha como sendo o homem da sua vida o seu princípe encantado, um homem que motivado pela loucura dos ciúmes lhe bateu.
A esta mulher restão agora os filhos, a família e uma casa cheia de lembranças.
A esta mulher falta-lhe o amor do homem que, apesar de tudo, ainda ama.

Porque será o amor tão contraditório?
Ora nos faz felizes, ora nos deixa infelizes.
O amor é sofrimento ou é felicidade?

1 comments:

O Último Padrinho disse...

A única coisa que posso dizer é que o sofrimento me deixa triste! Espero que essa mulher recupere depressa! O ciúme mostra 'querer', mas excessivamente é doença - exige reflexão e não deve ser ignorado!